Em entrevista ao programa semanal do Simpi “A Hora e a Vez da pequena Empresa” o General Peterneli, deputado federal, discorreu sobre a emenda 20 de sua autoria, das PEC’s 45 e 110 que tratam da reforma tributária. Esta emenda tem como objetivo facilitar a vida das empresas, e dos micro e pequenos também. Fazendo um estudo aprofundado, dos temas tratados por Paulo Guedes quanto ao pacto federativo, do Dr. Marcos Cintra quando fala sobre imposto sobre movimentação financeira de 2,5% , trazendo a uma realidade sem burocracias, com cobrança máxima de imposto de 5%, acabando com as notas fiscais, acabando com a informalidade e com a sonegação. De acordo com o General Peterneli “a proposta é exatamente a de mudar com que temos hoje pois veja – “da promulgação de nossa Constituição até hoje tivemos a edição de 390 mil normas tributárias, e a cada 3 meses o Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ se reúne e emite novas normas e obrigações acessórias. Por outro lado, a do pacto federativo, prevê o repasse para União, Estados e municípios na base de 1/3 para cada um de forma automática e no ato da transação. Terá uma nota de compra e venda para garantias da lei do consumidor, mas a ideia é não ter nota fiscal e desburocratizar o sistema brasileiro”, completa. Para o presidente do Simpi, Leonardo Sobral ” a proposta é excelente pois diminui o custo do produto para o consumidor final e melhorará o ambiente de negócios, o que fará aumentar as vendas e a produção. Acabar com vários e de várias formas do recolhimentos de impostos, com o fim da papelada inútil e com a sonegação, é obrigação dos legisladores”. Após ouvir as propostas do Deputado, foi encomendada uma nova pesquisa ao DataFolha para saber a opinião dos empresários do setor sobre a proposta, que teve como resultado uma maciça adesão a nova legislação. Assista:https://www.youtube.com/watch?v=KYY-IcZGYuA
Simpi/Datafolha:
Brasil e a pandemia econômica Levantamento feito pelo Datafolha, sob encomenda do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria), no final de novembro revela que a pandemia afetou as micro e pequenas empresas. E mostra o pessimismo com o final deste ano, pois para 46% das empresas do setor, a tendência é de piora nos negócios na comparação com o mesmo período de 2019. Em relação ao levantamento anterior, houve um aumento do pessimismo. Na pesquisa realizada 15 dias antes da atual, 41% das companhias projetavam uma piora dos negócios em relação a 2019.
Aparece novamente a falta de credito, insumos e matéria prima
Na pesquisa ainda mostra, que os empresários do setor ainda reclamam de falta de crédito e do aumento do custo da matéria-prima e dos insumos. De acordo com a pesquisa:
78% das empresas afirmaram que têm acesso a crédito, e apenas 13% estão com capital de giro novo.
91% das companhias sentiram aumento de preço de matérias-primas. Ainda de acordo com a pesquisa, 77% das micro e pequenas indústrias sofrem com falta de matéria prima; 70% recebem insumos com atraso e 91% com preços mais altos.
Nossos clientes estão falindo
Outro dado da pesquisa Simpi/Datafolha, revela que 41% dos pequenos industriais viram seus clientes falindo ou entrando em recuperação judicial.
Esse número tem crescido semanalmente. Em junho, eram 42%.
Quebra das cadeias produtivas
Para o presidente do Simpi-SP, Joseph Couri, os dados revelados pela pesquisa indicam quebra das cadeias produtivas e risco de desabastecimento. Grandes empresas também têm sofrido com esses efeitos da pandemia, como as montadoras de automóveis, que devem frear a produção pela falta de peças. Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, diz que houve grandes cortes de produção no início da crise, quando havia maior incerteza sobre os efeitos da pandemia. Os estoques das empresas diminuíram, e elas ainda não produzem no ritmo necessário para repô-los.
(Sindicato da Micro e Pequena Indústria/RO)