De acordo com informações da SSP, Arantes, que afirmou ser membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), gravou um vídeo comemorando os incêndios, o que facilitou sua identificação e prisão. No vídeo, Arantes aparece exaltando a ação e atribuindo o incêndio à sua filiação ao PCC, o que alarmou as autoridades e acelerou as investigações. O vídeo, que rapidamente circulou nas redes sociais, foi considerado uma prova crucial pela polícia.
A investigação teve início após uma série de incêndios que alarmaram a população de Batatais, com relatos de fogo em áreas urbanas e rurais, colocando em risco tanto vidas humanas quanto o patrimônio público e privado. A SSP destacou que a rápida atuação da PM foi essencial para evitar uma tragédia maior.
Segundo a SSP, Arantes confessou em depoimento que os incêndios foram motivados por uma “missão” dada por líderes da facção, com o objetivo de causar pânico na região e demonstrar a força do PCC. Além disso, ele detalhou a preparação para os atos criminosos, mencionando o uso de materiais inflamáveis e a escolha estratégica dos locais incendiados.
A prisão de Arantes também reacendeu debates sobre os interesses econômicos da facção criminosa. O portal Área Militar havia questionado anteriormente por que os criminosos não provocaram incêndios em propriedades sob controle do PCC, especialmente fazendas que cultivam cana-de-açúcar e geram lucros milionários por meio de cooperativas do setor sucroalcooleiro. A ausência de ataques a essas propriedades levanta suspeitas sobre a seletividade dos alvos e a possível proteção de negócios lucrativos associados ao PCC.
Este incidente ocorre em um momento de alerta elevado na região, com as forças de segurança intensificando as operações para combater a criminalidade organizada. A prisão de Arantes representa uma vitória significativa no combate aos atos criminosos atribuídos ao PCC, uma das facções mais perigosas do Brasil.
As autoridades locais reforçaram o pedido para que a população continue colaborando com informações que possam ajudar a elucidar outros crimes e prevenir novas ações criminosas na região. A SSP garantiu que outras diligências estão em andamento, e não se descarta a possibilidade de novas prisões relacionadas aos incêndios.
A investigação segue em andamento, e a polícia não descarta novas prisões nas próximas horas ou dias.
Fonte: Jornal Cidade Online