Foram 10 dias de visitas em quase todos os bairros da capital, sendo que apenas 19 bairros não apresentaram índices de contaminação. Os bairros Panair e Arigolândia são os que mostraram as maiores taxas.
Aedes aegypti é o nome científico do pernilongo que transmite as doenças chamadas arboviroses: dengue, febre amarela urbana, zika e chikungunya. Ele possui listras brancas no tronco, cabeça e pernas, característica que o diferencia dos demais mosquitos.
Segundo o Ministério da Saúde, o período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito. Contudo, mesmo durante o inverno, por causa das chuvas, é necessário cuidar dos quintais de casa para evitar a proliferação.
De acordo com o boletim epidemiológico da Agência de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), os principais focos de criação dos mosquitos são tanques em obras, garrafas, calhas, sucatas em pátios, pneus, lixos domésticos, entulhos e ferro velhos.
Sintomas
Apesar do Aedes transmitir as quatro doenças, alguns sintomas se diferem. No caso da dengue, os sintomas mais comuns são dor atrás dos olhos acompanhada de febre alta. Em casos graves, a doença pode causar hemorragias, encefalopatia, choque circulatório, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural, além de poder levar a óbito.
O zika vírus provoca febre baixa, manchas na pele e coceira, podendo causar microcefalia em bebês nascidos de gestantes infectadas. A chikungunya desenvolve dores nos pulsos, mãos e tornozelos, acompanhada de inchaços e erupções na pele.
Já a febre amarela causa febre súbita, calafrios, dor intensa na cabeça e nas costas, náuseas e vômitos. Em casos graves, a pessoa pode apresentar icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos.
O que fazer para prevenir?
- Usar tampas adequadas para manter caixas-d’água, cisternas, tonéis e outros recipientes que podem acumular água bem fechados.
- Trocar diariamente a água dos bebedouros de animais e lavá-los. Se tiver plantas aquáticas, troque a água e lave, principalmente por dentro, com escova e sabão, assim como outros utensílios usados para guardar água em casa, como jarras, garrafas, potes e baldes.
- Limpar com frequência a piscina, a laje e as calhas removendo tudo que possa impedir a passagem da água. Ficar de olho no telhado e no terraço, caso more em apartamento, para evitar o acúmulo de água.
- Usar água sanitária ou desinfetante semanalmente para manter os ralos limpos e verificar se estão entupidos. Não vai utilizá-los? Mantenha-os vedados.
- Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água.
- Instalar a caixa do ar-condicionado de forma que não acumule água.
- Preencher as depressões em terrenos que podem se tornar possíveis poças de água parada.
- Ficar atento aos cuidados com bromélias, babosas e outras plantas que podem acumular água.
- Deixar lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água.
- Retirar água acumulada na área de serviço, principalmente atrás da máquina de lavar roupa.
Fonte: G1/RO