O mecânico Josué Pires de Camargo foi condenado nesta semana pelo tribunal do júri, a 22 anos de prisão pelo homicídio da sua esposa, Alessandra Polmann, ocorrido há 13 anos, em Cuiabá. As investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa concluíram que a vítima foi morta e teve o corpo ocultado, até hoje não localizado.
O delegado responsável pela investigação, Caio Fernando Albuquerque, destaca que, mesmo depois de 13 anos sem qualquer pista do corpo, a Polícia Civil conseguiu apurar elementos que apontaram para o crime de homicídio. “Josué foi preso em 2019, com a retomada das investigações. Mesmo não tendo, à época do crime, a previsão na legislação, este pode ser caracterizado como um feminicídio”, explicou o delegado.
Alessandra de Alcântara Polmann, 33 anos, desapareceu no dia 31 de outubro de 2009. Cinco dias depois, a mãe da vítima comunicou seu desaparecimento à Polícia Civil, informando que não conseguiu falar com a filha, cujo celular estava desligado. Ao manter contato com o então namorado de Alessandra, Josué Camargo, ele disse que ambos tiveram uma briga, quando vítima saiu e não mais retornou.