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quarta-feira, dezembro 18, 2024

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Novembro Azul: Tire suas dúvidas sobre o câncer de próstata

Vença o preconceito e a comece o controle para prevenir tumores de próstata, uma doença que tem 90% de chance de cura quando descoberta no início.

Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado, resolveu trazer a campanha Novembro Azul para o Brasil depois de perder um grande amigo para o câncer de próstata. A campanha já está em sua terceira edição e tem ajudado a diminuir o medo dos homens em relação ao tema. E o principal motivo da relutância em ir ao urologista é o exame de toque retal, um procedimento indolor, rápido — são menos de dez segundos — e fundamental para o especialista perceber alterações na próstata.

Quem já tentou convencer o homem a ir a qualquer médico sabe o quanto essa tarefa é difícil, mas vale a pena insistir: se o câncer de próstata for descoberto no começo, há 90% de chance de cura. Reunimos aqui informações valiosas para convencer o homem a se cuidar.

A campanha Novembro Azul (novembroazul.com.br) tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção do câncer de próstata, o mais comum entre os homens.

Quais os fatores de risco para o câncer de próstata?
O principal fator é o genético. Homens cujo pai ou irmão tiveram a doença apresentam três vezes mais chances de enfrentar esse tipo de tumor. Os riscos aumentam com a idade. Após os 50 anos, dez a cada 100 homens desenvolvem câncer de próstata. É um número altíssimo.

Que exames detectam esse mal? Quando é bom fazê-los?
Os exames que indicam a possível existência de tumor na próstata são o de toque retal e o de PSA, um exame de sangue. Negros apresentam risco maior e devem começar o controle aos 40, assim como quem tem familiares com a doença. Os demais homens, a partir dos 45.

Quais os sintomas mais comuns?
No começo, o câncer de próstata é silencioso. Alguns dos sinais mais comuns são a sensação de que a bexiga não esvaziou depois de fazer xixi, urinar em gotas, dor para ejacular, sangramento pela uretra e desconforto nos testículos. Em estágio mais avançado, a doença pode provocar dor nos ossos.

Quais os tratamentos disponíveis?
Existem várias possibilidades e todas precisam ser apresentadas com clareza ao paciente. O caminho a seguir depende de vários fatores. As alternativas mais comuns são retirada da próstata, radioterapia, quimioterapia e bloqueio dos hormônios masculinos.

O homem pode ficar impotente?
A cirurgia e a radioterapia podem, sim, danificar os nervos da ereção. Já o bloqueio hormonal afeta o desejo. Depois da cirurgia é preciso esperar até um ano para avaliar o quadro. Nos casos brandos, remédios para disfunção erétil ajudam. Nos severos, é possível até fazer implante de prótese peniana.

Autora: Katia Geiling
Fonte: Saúde é Vital

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