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sexta-feira, dezembro 20, 2024

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Novo concurso da PRF busca candidatos que tenham habilidades analíticas e interpretativas

Nos últimos anos, o perfil de estudante exigido nos concursos federais para os cargos de polícia vem mudando. O nível de cobrança dos exames aumentou e novas competências estão sendo exploradas pelas bancas examinadoras, com uma tendência a valorizar disciplinas e habilidades que envolvem mais análises e interpretações.

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Para o concurso da Polícia Rodoviária Federal, que está em vias de ser divulgado pelo governo, uma preparação adequada e estratégica é fundamental para se adaptar às novas exigências da prova.

O pedido para o preenchimento de 2.634 vagas para o cargo de policial de nível superior já foi confirmado pelo próprio Presidente da República, e agora, os concurseiros que almejam o cargo devem manter a rotina de estudos de acordo com as disciplinas mais cobradas pelo exame.

Para Rodrigo Gomes, professor de Direito Constitucional do AlfaCon Concursos, o novo concurso de policial rodoviário vai exigir do estudante muito conhecimento nas áreas de Língua Portuguesa e Direito. “Sem dúvida, essas disciplinas são as que têm mais peso nesses exames, porque ocupam mais da prova de toda a prova”, explica.

Segundo ele, a base e o repertório teórico exigidos pelas bancas para esses exames alteraram o perfil de candidato procurado. “O policial federal de hoje é mais preparado intelectualmente, é um profissional mais cidadão e humanístico”, comenta.

No entanto, Gomes reconhece que, por conta do negativo histórico educacional brasileiro, há uma grande dificuldade dos alunos em desenvolver as habilidades requeridas nas provas.

Para ele, matérias básicas de gramática e interpretação de texto são os maiores desafios da equipe pedagógica do curso. “Percebemos que os professores de Português e Redação precisam rever conceitos porque os estudantes muitas vezes têm uma base muito rasa dos conteúdos”, explica.

Apesar da banca do concurso ainda não ter sido definida, a CEBRASPE/UNB é referência quando se trata de concursos policiais. Conhecida pelo estilo de prova “certo” ou “errado”, ela costuma surpreender aqueles que não conhecem a fundo as principais disciplinas requeridas no edital.

Além do exame objetivo, os candidatos também precisam estar bem preparados para os testes de aptidão física – conhecidos como TAF. Gomes explica que esse não deve ser o foco do candidato, por ser apenas a etapa seguinte à prova objetiva.

A orientação é que ele deva incluir em sua rotina de preparação um horário para se dedicar ao condicionamento físico. “O TAF costuma avaliar o candidato por meio de exercícios aeróbicos. Manter uma alimentação razoável, uma hora na semana uma corrida, academia, natação, sem negligenciar”.

Sair de casa é desafio

Por ser um exame que oferece vagas em todo o Brasil, muitos estudantes podem não estar preparados para mudar de cidade e até mesmo de condições geográficas. Rodrigo explica que para a maioria dos recém-concursados a mudança é temporária e, posteriormente, nada impede de ele pedir transferências para outras regiões.

Outro ponto importante é que, sabendo dessa circunstância, o governo federal aplica uma bonificação aos servidores que optarem em trabalhar em lugares mais longínquos.

E para o professor, muitos até preferem sair de suas cidades natais. “A maioria dos meus estudantes que moram nas capitais, principalmente de São Paulo e do Rio de Janeiro, não querem voltar para suas cidades, porque onde estão não existe violência, o custo de vida é menor e a qualidade de vida se torna fundamental na escolha”, finaliza.

Fonte: Concursos

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