Começo reinterpretando essa comemoração impressa aqui depois do Dia 8 de Março; data essa de reconhecimento Universal em Defesa das MULHERES.
Aqui observo e sinto que esse dia está em superação, mas ao mesmo tempo, não está superado. Por quê?
Ouvindo, conversando com pessoas, e em especial com as próprias mulheres afirmam e perguntam, assim: se conquistamos, então conquistamos. Então, porque a comemoração em lembrança ao dia
Por outro lado, é fato, afirmam que as conquistas ainda não significam as conquistas de: direitos iguais, liberdade, e outros necessário ao exercício da vida feminina.
O que fica claro é que, toda a diversidade de ação e reflexão da atuação e defesa do universo feminino, precisa continuar persistindo, insistindo e não se dobrando ao domínio cultural dos homens.
Mas tem aqui, uma terceira leitura, visão e ou percepção. Qual é? Deverão ser as mulheres a dizer. O que querem e porque querem. Isso significa dizer que não estão completas e satisfeitas.
Olhando mais profundamente iremos entender, que muito mais tem por e para conquistar e ressignificar as lutas e defesas em âmbito local, estadual, nacional e internacional. E mais, a luta e defesa deve ser protagonizada precipuamente por elas de maneira institucional.
O universo delas de conquistas dinamiza-se inesgotavelmente. – Somos sabedores, que o primeiro passo é: 1º Reconhecer e aceitar que a mulher é mulher; 2º Que elas precisam do espaço-Direito a ter direitos para o exercício desse Direito; 3º Que são capazes e querem oportunidades para exercê-los; 4º As diferenças pautam essas relações e 5º Elas precisam continuar sonhando e tentando implantar um modelo diferente e pacifico, que esteja pautado na convivência possível de respeito entre os sexos.
Bom acredito que se fossemos continuar chegaríamos até o décimo, isto é, a um decálogo. Todavia, aqui estamos só reconhecendo alguns passos fundamentais para o exercício da concretização genuína do significado desse Dia Universal de Comemoração a elas e delas.
Mas lamentavelmente, preciso opinar, externar que: As mulheres foram vítimas e continuam sendo; Muitas vezes não conseguem se defender, salvo quando acionam, ou procuram as instituições que as defendem; no entanto, ao mesmo tempo, enxergamos sinais e luzes ao final do túnel.
Percebemos instituições governamentais e civis, assumindo esse movimento de sensibilidade, defesa e defesa cotidiana do viver, expressar das mulheres nos diversos espaços sociais.
Por Joel Domingos Pereira, Professor de Filosofia da Rede Estadual de Educação, lotado na EMTI Josino Brito.