Atendendo a um pedido de liminar do PSOL, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, suspendeu o projeto que prevê a construção da Ferrogrão, uma obra fundamental para o desenvolvimento do país e considerada prioridade absoluta pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
A decisão de suspender o projeto gerou uma onda de repúdio no setor do agronegócio, que há décadas espera por essa obra.
A Ferrogrão vai custar 12 bilhões de reais, e substituir parte do transporte realizado somente por caminhões, em trajetos longos e que elevam o preço do produto e de toda a cadeia envolvida.
Outra vantagem é justamente a aceleração do processo, ampliando a capacidade de escoamento, tanto em velocidade quanto em quantidade, garantindo a economia de 20 bilhões de reais nos primeiros trinta anos de operação.
Nos últimos dois anos, na mesma medida em que o governo federal tenta fazer o país crescer e se modernizar, surgem ataques e obstáculos jurídicos para impedir.
E quase sempre pelas mesmas mãos, em um processo contínuo de interferência entre poderes.
Parece que a ausência de acordos escusos com empreiteiras, e o fim dos favores, comissões e negociatas é, para alguns, um bom motivo para o Brasil não dar certo.
(Fonte: Jornal da Cidade Online)