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quinta-feira, dezembro 19, 2024

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Coluna Papudiskina – Cacoal tem 04 candidatos a prefeito, com decisão de Patriota em apoiar Glaucione

Papuzzzz

Encerrou no dia 16 o prazo para os partidos celebrarem suas convenções partidárias e definirem os seus candidatos à majoritária e proporcional. Conforme pudemos apurar, cinco partidos lançaram candidatos a prefeito. Além do MDB, que lançou Glaucione Rodrigues, outros quatro partidos registraram a homologação de candidatos a prefeitos. São eles: PROS, com Jabá Moreira; Democracia Cristã (Professor Alex), PSD (Adailton Fúria) e Patriota (Nelson Rangel). No caso do Patriota, porém, o partido acabou retirando a candidatura e optou por coligar-se com o MDB, em apoio à atual prefeita.

A surpresa, para muitos, foi o lançamento da candidatura do vereador Jabá que havia dito, em várias ocasiões, que não tinha interesse em disputar as eleições majoritárias, mas o seu objetivo principal era a reeleição para a Câmara de Vereadores. No apagar das luzes, porém, ele anunciou que teve sua candidatura a prefeito homologada pelo PROS.

Em conversa com membros da imprensa e com outros interlocutores, Jabá afirmou que seria candidato a prefeito, caso o coronel Marco Aurélio Vasques declinasse de sua candidatura. Com a desistência de Vasques, ele assumiu-se como candidato ao Poder Executivo por questão de honra à palavra empenhada.

O lançamento de Fúria como candidato a prefeito também não deixou de ser uma surpresa, uma vez que ele havia dito, em várias ocasiões, que de modo algum seria candidato a prefeito nas eleições de 2020 e que pretendia primeiro concluir o seu mandato como representante de Cacoal no poder Legislativo. Nos últimos dias, porém, o deputado decidiu entrar na disputa, o que é, naturalmente, um direito dele, mas que acabou, segundo analistas políticos, motivando a desistência do coronel Vasques e, por último, desencadeando no lançamento do Jabá.

A grande ausência nas eleições deste ano pode ser a do PT, no que se refere ao Poder Executivo, pois, aparentemente, o partido deve lançar candidatos apenas a vereadores. Não sabemos o motivo dessa decisão, uma vez que o PT, em nível nacional, é um dos maiores partidos do Brasil. Claro que, como sabemos, em Cacoal o eleitorado do partido, os chamados votos cativos, é de aproximadamente 2.000 votos, mas eleição não se ganha pela força do partido, mas sim do candidato. Tanto que o próprio PT teve bastante êxito quando lançou padre Franco a prefeito, que governou o município por dois mandados consecutivos.

O fato de o PT na eleição passada ter poucos votos não tem nada a ver com o protagonismo do partido e sim com um fenômeno muito comum no Brasil, que é a polarização entre dois candidatos. Não importa quantos candidatos hajam, até o dia das eleições, dois nomes estarão liderando a preferência do eleitor. Embora seja prematuro dizer quem serão os dois candidatos que estarão despontando como protagonistas à véspera das eleições, se observarmos as eleições passadas, quando a então deputada Glaucione Rodrigues e o atual deputado Adailton Fúria estiveram no embate eleitoral, há uma ideia generalizada de que ambos voltarão a polarizar a atenção dos eleitores neste ano. Pode-se, contudo, não ser este o cenário até o dia das eleições, uma vez que até lá é possível que outro concorrente assuma um protagonismo maior e entre no páreo em busca de uma vaga. Seja em que cenário for, o mais provável é um desses dois protagonistas será mesmo o da prefeita Glaucione pelo seu histórico de ótimas votações em todas as disputas eleitorais. Então, até a véspera das eleições, a polarização estará entre Glaucione X Professor Alex; Glaucione x Jabá, ou Glaucione x Fúria.

A IMPORTÂNCIA DE PUXADORES DE VOTOS PARA VEREADORES

Encerrou no dia 16 o prazo para os partidos celebrarem suas convenções partidárias e definirem os seus candidatos à majoritária e proporcional. Conforme pudemos apurar, cinco partidos lançaram candidatos a prefeito. Além do MDB, que lançou Glaucione Rodrigues, outros quatro partidos registraram a homologação de candidatos a prefeitos. São eles: PROS, com Jabá Moreira; Democracia Cristã (Professor Alex), PSD (Adailton Fúria) e Patriota (Nelson Rangel). No caso do Patriota, porém, o partido acabou retirando a candidatura e optou por coligar-se com o MDB, em apoio à atual prefeita.

A surpresa, para muitos, foi o lançamento da candidatura do vereador Jabá que havia dito, em várias ocasiões, que não tinha interesse em disputar as eleições majoritárias, mas o seu objetivo principal era a reeleição para a Câmara de Vereadores. No apagar das luzes, porém, ele anunciou que teve sua candidatura a prefeito homologada pelo PROS.

Em conversa com membros da imprensa e com outros interlocutores, Jabá afirmou que seria candidato a prefeito, caso o coronel Marco Aurélio Vasques declinasse de sua candidatura. Com a desistência de Vasques, ele assumiu-se como candidato ao Poder Executivo.

O lançamento de Fúria como candidato a prefeito também não deixou de ser uma surpresa, uma vez que ele havia dito, em várias ocasiões, que de modo algum seria candidato a prefeito nas eleições de 2020 e que pretendia primeiro concluir o seu mandato como representante de Cacoal no poder Legislativo. Nos últimos dias, porém, o deputado decidiu entrar na disputa, o que é, naturalmente, um direito dele, mas que acabou, segundo analistas políticos, motivando a desistência do coronel Vasques e, por último, desencadeando no lançamento do Jabá.

A grande ausência nas eleições deste ano pode ser a do PT, no que se refere ao Poder Executivo, pois, aparentemente, o partido deve lançar candidatos apenas a vereadores. Não sabemos o motivo dessa decisão, uma vez que o PT, em nível nacional, é um dos maiores partidos do Brasil. Claro que, como sabemos, em Cacoal o eleitorado do partido, os chamados votos cativos, é de aproximadamente 2.000 votos, mas eleição não se ganha pela força do partido, mas sim do candidato. Tanto que o próprio PT teve bastante êxito quando lançou padre Franco a prefeito, que governou o município por dois mandados consecutivos.

O fato de o PT na eleição passada ter poucos votos não tem nada a ver com o protagonismo do partido e sim com um fenômeno muito comum no Brasil, que é a polarização entre dois candidatos. Não importa quantos candidatos hajam, até o dia das eleições, dois nomes estarão liderando a preferência do eleitor. Embora seja prematuro dizer quem serão os dois candidatos que estarão despontando como protagonistas à véspera das eleições, se observarmos as eleições passadas, quando a então deputada Glaucione Rodrigues e o atual deputado Adailton Fúria estiveram no embate eleitoral, há uma ideia generalizada de que ambos voltarão a polarizar a atenção dos eleitores neste ano. Pode-se, contudo, não ser este o cenário até o dia das eleições, uma vez que até lá é possível que outro concorrente assuma um protagonismo maior e entre no páreo em busca de uma vaga. Seja em que cenário for, o mais provável é um desses dois protagonistas será mesmo o da prefeita Glaucione pelo seu histórico de ótimas votações em todas as disputas eleitorais. Então, até a véspera das eleições, a polarização estará entre Glaucione X Professor Alex; Glaucione x Jabá, ou Glaucione x Fúria.

A IMPORTÂNCIA DE PUXADORES DE VOTOS PARA VEREADORES

Como o Brasil tem cerca de 30 partidos e os lançamentos de candidaturas ainda não foram registradas na Justiça Eleitoral, ainda não sabemos quantos candidatos a vereadores foram lançados, mas estima-se um total de pelo menos 120 a 150 concorrentes. Todos estarão em busca de uma das 12 vagas. Para que um partido consiga uma vaga, a soma de seus candidatos terá de obter no mínimo 3.600 votos. Em algum caso, em razão da fragmentação de muitos partidos, pode ser que uma agremiação política consiga emplacar um vereador por sobra e nesse caso, talvez 3.400 votos assegure uma vaga. Menos que isso, porém, seria quase impossível. Sendo assim, alguns partidos buscaram completar suas nominatas com 18 nomes, mas nem todos conseguiram. Fala-se, inclusive, que um dos partidos só conseguir convencer cerca de 10 filiados a entrar na disputa. Outros partidos forçam a barra e imploram para que filiados topem o desafio, mas quando o candidato não está motivado, ele costuma desistir antes mesmo de sair a campo em busca de votos. Portanto, não adianta também chegar ao dia das eleições com a nominata completa e não obter uma média de pelo menos 250 ou 300 votos por candidato. Por conta dessa situação, temos inclusive alguns vereadores atuais que terão dificuldades em reconquistar uma vaga, pois não adianta o vereador ser o protagonista em seu partido se os demais candidatos não obtiverem um bom número de votos. Além disso, em todas as eleições, pelo menos entre 40 a 60% das cadeiras são renovadas. Então, em média, espera-se que pelo menos metade dos vereadores eleitos seja de quem ainda não tenha mandato. A renovação, porém, pode ainda ser um pouco maior e com isso apenas entre 04 a 05 vereadores atuais teriam seus mandatos renovados por voto popular. A sorte está lançada. Aguardemos a contagem dos votos!

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