POESIA
Autor: Moiseis Oliveira da Paixão
POLÍTICA NO BRASIL
Entra ano e sai ano
Onde está nossa saúde?
Eu clamo todos os dias
Para que Deus nos ajude
Para quando formos votar
Defender nossa juventude.
Mas o povo está cansado
De ouvir tantas promessas
Quando vencem as eleições
Fazem barulhos e festas
Só depois a gente descobre
Que esse político não presta.
Ganham salários gordos
Comem até se engasgar
Quando nós, os eleitores
Pensamos em reclamar
Eles somem do mapa
Para de novo nos enganar.
Conheci um candidato
Camarada amigo meu
Quando venceu as eleições
Esse cara desapareceu
Quando encontrei ele na rua
Me perguntou quem era eu.
Meu amigo, eu pergunto:
Cadê sua promessa?
Quando era candidato
Vivia fazendo festa
Dizia que nossa saúde
Era urgente, tinha pressa.
Nesse ano de eleição
Vão às ruas, na batalha
Depois ficam quatro anos
E não movem uma palha
E o povo sem saúde,
Sem troféu e sem medalha.
Quem for nos representar
O verdadeiro governante
Dá sua vida pelo povo
Que o procura a cada instante
Gente humilde e carente
Povo católico e protestante.
Sou do povo, sou humilde
Filho de boa gente
Nunca vivi sem trabalhar
Sou um cidadão decente
E só procuro hospitais
Quando fico muito doente.
Meu amigo vereador
Eu tinha muita esperança
Quando prometeu cuidar
De adulto e de criança
Depositei em você
Um voto de confiança.
Está faltando emprego
Para nossa população
Também para nossos filhos
Uma boa educação
A saúde que nós temos
É péssima para a nação.
Mas temos nas escolas
Uma grande epidemia
Drogas lícitas e ilícitas
Que traz falsa alegria
Viciando nossos filhos
Nos trazendo agonia.
Esse é o nosso país
De um povo tão doente
Só Deus para nos ajudar
Para a gente seguir avante
Todos eles se aproveitam
Nos roubam a todo instante.
Hoje fiquei surpreso
Mas também indignado
Aquele amigo vereador
Que era um cara aprumado
Soube que roubou o povo
Foi processado e cassado.
Agora chegou a hora
De tirar esses canalhas
Que deixa o povo doente
E vivendo de migalhas
Se a gente souber votar
Venceremos essa batalha.
Quando ver um candidato
Bata o portão em sua cara
Melhor ser mal-educado
Do que receber esse canalha
Que não defende o povo
Nos deixando na fornalha.
Com tanta ladroagem
Como ficará a nação?
Pois a maioria dos políticos
Vivem na corrupção
Só procuram os eleitores
No ano da eleição.
Tenho pena das crianças
E da nova geração
Que nasceram na época
Da política da alienação
Onde aprendem nas escolas
Rebeldia e insubordinação.
Ensinam nossos jovens
Doutrinação comunista
Para afrontar os seus pais
Pensamento universalista
Uma vergonha para as famílias
O conceito fundamentalista.
Porisso volto a pedir
Para você que é cristão
Vamos usar nossos votos
Para libertar a nação
Sabendo em quem votar
Fazendo autoavaliação.
Meu voto é minha arma
Nessas eleições municipais
Vamos expulsar essa corja
Pior que os animais
Só assim viveremos
Livres desses anormais.
Moiseis Oliveira da Paixão