Temos enaltecido o trabalho da prefeitura de Rolim de Moura, em parceria com o Governo do Estado, no quesito restauração do asfalto da cidade, que foi construído há mais de trinta anos e a maioria de péssima qualidade, o que se tornava uma lástima para os rolimourenses em observar constantemente os remendos asfálticos até três vezes ao ano. Esse trabalho desenvolvido pelo programa Tchau Poeira, que antes era alvo de críticas da maior parte da população, agora, entendeu da necessidade de um recapeamento de boa espessura e também de massa asfáltica de qualidade.
Rever
Mas não podemos também de fazer algumas ponderações, quanto algumas ruas e avenidas que não foram concluídas, como as avenidas Rio Madeira e Tocantins, que receberam as melhorias somente até à avenida São Paulo, deixando um aspecto bastante indesejável para os motoristas, transeuntes e moradores da localidade que não foram contemplados com o término das obras. Essas duas avenidas ambas desaguam nas laterais do Departamento de Estrada e Rodagem (DER), onde exatamente está o nosso Chefe da Residência, que poderia observar esse desencontro e autorizar o complemento dessas importantes localidades. Essas obras realizadas em Rolim de Moura, deveriam antes observar e seguir o Plano Diretor, para que não fizessem execuções de obras capengas.
Combatendo
A operação da Polícia Civil de Rondônia, envolvendo várias prefeituras do Estado, inclusive no palácio senador Olavo Pires, onde os agentes fizeram uma ação visando a Comissão de Licitação, que supostamente procedia de forma nada republicana, chamada pela própria polícia como organização criminosa. Segundo relatos dos agentes responsáveis pela operação, os envolvidos no esquema, as licitações favoreciam empresários mais próximos, desequilibrando os demais que participavam do processo licitatório. A operação serviu também para investigar empresários, assessores e um parlamentar provavelmente envolvido em “rachadinha”. Embora o prefeito Aldo Júlio, tenha se manifestado nas redes sociais e veículos de comunicação, de que ele não foi alvo das investigações nem tampouco, seu gabinete tenha sido revolvido pelos policiais, de qualquer forma, não deixará de trazer algumas sequelas políticas, caso queira pleitear mais um mandato. A cerca de um mês, um experiente jornalista e colunista de um Site muito acessado de Porto Velho e lógico do Estado, como de costume em épocas que antecedem as eleições, sempre entra em contato comigo para saber o panorama político da capital da Zona da Mata e, fui bastante explícito, dizendo que até aquele momento o único nome em evidência era do próprio Aldo Júlio.
Maus feitos
Como a política é uma coisa imprevisível como dizia o ex-governador mineiro, Magalhães Pinto, citando o exemplo que política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou. Fui sincero com o meu colega colunista sobre aquele momento, o que não me arrisco mais o mesmo palpite de agora para frente, diante de algumas nuances que aconteceu, embora, o alcaide nas suas declarações diz que não teve seu gabinete, residência ou qualquer instrumento de trabalho vasculhado, afirmando sempre que está convicto de sua inocência e, quem procedeu de forma incorreta que seja punido. O prefeito Aldo Júlio, não cita a palavra reeleição em redes sociais ou para seus amigos mais próximos, ele é sabedor que terá candidato de expressão política que irá lhe confrontar e, claro, que apesar de boa administração que goza no momento, seus futuros adversários certamente farão de tudo para lhe incriminar, portanto, aguardemos o resultado da operação policial através dos órgãos de combate a corrupção.
Dilema na Câmara de Vereadores
A Câmara de Vereadores de Rolim de Moura, que teve redução em seu número de legisladores mirins de 15 para 9 vereadores e, que há muitos anos seus presidentes não fizeram os reajustes necessários, agora, a “Casa dos Mirins”, passa por a maior agonia para recompor as perdas em seus subsídios. Os atuais vereadores vivem o maior dilema, pois, a maioria dos vereadores garantem que precisa ser votado a questão dos reajustes que estão bastantes defasados, além dessa situação, o pensamento também está no aumento das cadeiras para no mínimo 11 acentos. Caso seja votado e aprovado, o aumento se estenderá para o Prefeito, Vice-prefeito, Vereadores e Secretários, que no caso da Câmara de Vereadores, em nada altera no repasse, pode diminuir as “farras com diárias”, principalmente para Brasília, que já virou caminho de roça para nossos edis, com a palavra o doutor Caetano Neto, presidente da Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania.
Volte logo
Em meados dos anos 90, Rolim de Moura, ganhou projeção estadual com a implantação de tanques para criação de peixes em cativeiros, sendo, que naquela época o tambaqui era a principal espécie de criação pelos pequenos criadores do município. Tudo isso aconteceu quando o então prefeito Ivo Cassol, deu atenção especial para o setor produtivo que aumentava a cada dia o interesse dos produtores rurais. Já em 2003, na condição de governador do Estado, Cassol, apostou sua força política no setor rural, implementando horas máquinas na construção de tanques em quase toda Rondônia, onde os criadores de peixes em cativeiro além de ter o alimento, também estava comercializando o produto para outros centros fora do Estado. Com o preço da ração altíssima e sem incentivos, a maioria já abandonou o projeto, o que se espera com a volta do Ministério da Pesca , que os preços da ração sejam subsidiados para que os criadores de peixes voltem as suas atividades gerando emprego e renda na economia regional.
Concurso
Com a morte recentemente de dois motoristas da Câmara de Vereadores de Rolim de Moura, os três veículos da Casa de leis, uma caminhonete Hiluk e dois Fiat Cronos, estão à disposição dos senhores edis para viagens a qualquer lugar dentro e fora do Estado, desde que o vereador faça um pedido através de requerimento ao presidente da Câmara de Vereadores. Antes da morte do segundo motorista, a Casa de Leis, aprovou uma resolução onde qualquer vereador ou funcionário do poder legislativo, portador de carteira de habilitação, poderá ter acesso aos veículos para visitar linhas vicinais, viajar para Porto Velho e Brasília, desde que em caráter de excepcionalidade. É notório que com a falta de motoristas, essas excepcionalidades passarão a ser uma rotina constante no âmbito do legislativo, visto, que tal procedimento não é a forma correta pois o concurso ou um teste seletivo seria o mais recomendado, afinal, cumbuca que todos mexem não sai uma coisa agradável.
Humildade
A política sempre é um assunto que cada vez mais merece certa atenção, então vejamos. Em São Paulo, o ex-senador da República, Eduardo Suplicy, se elegeu três vezes ao Senado e, quando perdeu a quarta eleição não deu a mínima de que esteve vinte e quatro anos no Senado Federal, se candidatando ao cargo de vereador de São Paulo, sendo o mais votado em toda história da Câmara de Vereadores da capital Bandeirantes. Valdir Pires, foi consultor de Jango, deputado federal por três mandatos, Ministro da Defesa, Ministro da Controladoria-Geral da União e governador da Bahia. Em 2018, aos 85 anos de idade se elegeu para o cargo de vereador em Salvador, não lhe causando nem um constrangimento. Aqui em Rondônia, quem já foi deputado federal, estadual, prefeito várias vezes e senador, apenas o baiano Amorim, que se elegeu vereador. Em Rolim de Moura, que já foi o centro das atenções políticas de Rondônia, onde vários já foram deputados estaduais, federais, senadores e governadores, ao que tudo indica nem de longe pensam nesta possibilidade, de se candidatarem ao palácio Jorge Teixeira.