Repasse
Foi uma decisão acertada da Câmara de Vereadores de Rolim de Moura, onde o presidente da Casa de Leis, Cidinei da 204, devolveu a quantia de quase Dois Milhões de Reais, para o prefeito Aldo Júlio. Há muitos anos atrás, ainda na primeira legislatura de Rolim de Moura, quando as Leis eram mais frouxas, um bom montante em dinheiro sobrou e, foi rateado entre os nobres edis daquela época sem nenhum questionamento dos órgãos afins. Esta sobra de numerários sempre acontece em várias casas legislativas do Estado, inclusive à Assembleia Legislativa já virou rotina fazer esses repasses para o Governo do Estado, indicando ao chefe do poder executivo onde gostaria que fossem investidos os recursos repassados.
Sem designação
Em outras oportunidades a Assembleia chegou a direcionar que gostaria que o dinheiro repassado, fosse feito em compras de ambulâncias, uma sugestiva muito importante e benéfica para os rondonienses, onde todas as cidades foram contempladas com o transporte apropriado para deslocamento de pacientes. Acontece, que a maioria dos vereadores gostariam de ter participado de um diálogo com o prefeito, no que tange o repasse dos 2 milhões de reais, onde poderiam indicar ao alcaide a compra de peças para retirar alguns veículos do estaleiro, combustíveis para a Semosp e, principalmente para fazer compra de areia, ferro e cimento para incrementar a construção de manilhas que o município constrói a passos de cágados e muitos córregos para manilharem. Com a devolução de quase 2 milhões para o município, ficou comprovado que existe dinheiro suficiente para acrescentar algumas cadeiras no Legislativo Mirim, uma vez que por Lei tem garantia constitucional.
Grupão
Há nove meses para acontecer a maior festa democrática do país, as eleições municipais, em Rolim de Moura, a cidade que respira política praticamente 24 horas no ar, mesmo não tendo um único representante na esfera estadual e federal, o clima já é de pura orquestração política, onde os malabaristas da política de redes sociais e do plenarinho, discutem com firmeza quem serão os ocupantes para o cargo de vereador no palácio Jorge Teixeira e também no palácio Olavo Pires. Aqui em Rolim de Moura, já se fala em um grupão onde a maioria viria de dentro da própria Câmara de Vereadores, onde somariam um grande número de votos e elegeriam segundo os próprios edis uma quantidade de até 5 vereadores. Partido por essa premissa, parece que os vereadores estão bem avaliados, esquecendo que precisam antes consultar e combinar com os eleitores.
Santaluzienses
Rolim de Moura é conhecida como a cidade mais politizada do Estado de Rondônia, embora anda fragilizada no cenário estadual e federal, temos dois pré-candidatos que já foram vereadores em na vizinha Santa Luzia, Adair e Thiago, inclusive ambos foram contemporâneos no legislativo santa-luziense. Adair, é genro do ex-prefeito Tião Serraia, saiu na legislatura passada e não obteve êxito, já Thiago, que foi presidente da Casa de Leis em Santa Luzia, é gerente da Usina de Asfalto, é também pré-candidato a vereador, ambos ligados ao deputado federal Lúcio Mosquini. Na verdade, Rolim de Moura, perdeu a pose de capital da política rondoniense, mas ficou como a cidade que possui maior número de assessores políticos, principalmente oriundos da Assembleia Legislativa. Ao que tudo indica muitos deles deverão sair candidatos para medir seu termômetro político e, saber quantos votos eles possam contribuir daqui há três anos, quando terá o pleito a nível estadual podendo demonstrar ser positivo ou negativo.
Só Paz
Depois de algumas divergências depois das eleições do ano passado, o prefeito Aldo Júlio e o ex-deputado federal Expedito Neto, voltaram a trocar juras de amor, com algumas inaugurações em Rolim de Moura, que foram frutos de emendas do então deputado federal, hoje, Secretário Adjunto da Pesca. Na primeira eleição de Expedito Neto, sem a participação de Aldo Júlio, Neto, alcançou a soma de mil e quinhentos votos e na segunda eleição em 2018, conseguiu dobrar os votos sem a participação de Júlio. Neste período, o então deputado federal Expedito Neto, carreou emendas significativas para à administração do prefeito Aldo Júlio, que até hoje estão sendo alvo de inaugurações por parte do prefeito. Após os resultados pífios do deputado em Rolim de Moura, caindo pela metade os seus votos, Neto retrucou dizendo que houve uma desídia na eleição, por parte do chefe do palácio Olavo Pires, gerando inclusive discussões em redes sociais das duas autoridades. Mas pelo jeito a paz voltou a reinar e, deve ter mais emendas para chegar isto que é importante para o município.
O vice
Provavelmente até o mês de abril quando as chuvas ainda são frequentes,as obras desenvolvidas pela administração do prefeito Aldo Júlio, em parceria com o Governo do Estado, deverão cair sensivelmente no tangente as que necessitam de recapeamento asfáltico como vinha sendo desenvolvido. O prefeito está protelando a retomada da pavimentação asfáltica dos estacionamentos. Por se tratar de um ano político, o prefeito Aldo Júlio, deverá ser embalado com pacotes de obras públicas pelo governador Marcos Rocha, que tem ajudado muito ao município e deve participar do processo político municipal, indicando um vice de sua preferência, deixando claro que nenhum dos pretendentes ligados aos dois senadores do (PL), não terão sua aprovação, isto para quem tem uma pequena noção de política deve entender perfeitamente, quem vai oferecer o pré-candidato a vice-prefeito. Conversas de bastidores da política na capital, de que o ex-senador da República Expedito Júnior, também estaria tentando se aproximar do governador Marcos Rocha, para lançar o vice, vereador Eliomar Monteiro, que também é do distrito de Nova Estrela, mas que o Júnior Casa Civil, aposta firme na parceria Aldo e Adeilso Silva.
Suspense
Com as proximidades das eleições municipais e muita efervescência política, muitos municípios de Rondônia, tiveram seus respectivos prefeitos afastados, aliás, afastamentos e cassações de prefeitos realmente é uma constante em várias cidades do interior do Estado, diferente da capital Porto Velho, que raramente se depara com tais situações. Na segunda maior cidade de Rondônia, Ji-Paraná, sempre vivencia eternos combates pela posse administrativa do município ao longo dos anos, não sendo diferente para o atual prefeito Isaú Fonseca, que ficou fora do cargo por quase seis meses por suposta manipulação em processo licitatório, mas foi reconduzido ao cargo a cerca de um mês. Praticamente no mesmo período do ocorrido com Isaú Fonseca, duas prefeituras importantes do interior, também passaram pelo crivo da Draco, onde as investigações já estão bem avançadas pelos órgãos de fiscalizações, podendo o resultado não ser nada agradável para os timoneiros dos dois municípios, onde ambos são cotadíssimos para a reeleição.