O objetivo é traçar um perfil dos moradores em áreas de riscos de enchentes
Famílias ribeirinhas, cadastradas pela Colônia de Pescadores, receberam as equipes da Prefeitura de Ji-Paraná, Defesa Civil, Fundação Universitária Federal de Rondônia (Unir), Centro Universitário Estácio de Ji-Paraná e da Ordem de Advogados do Brasil de Ji-Paraná, na segunda-feira (3). A iniciativa é para um levantamento de dados do perfil dos moradores em áreas de risco de alagamento e enchentes.
Para a gerente da Vigilância Socioassistencial, Débora Pellenz, na primeira reunião, o objetivo foi apresentar o projeto e como será desenvolvido todo o processo de mapeamento. Ela enfatizou que o alinhamento com as famílias é fundamental para que as informações sejam repassadas com confiança aos voluntários que irão preencher os questionários.
Os servidores das secretarias municipais de Assistência Social e Família (Semasf), pelos departamentos da Vigilância Socioassistencial, Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Planejamento (Semplan), Proteção e Bem Estar Animal (Sempba), Saúde (Semusa) pelo Departamento Zoonoses, serão responsáveis pela coleta de dados.
De acordo com o Semasf, o levantamento de dados será realizado pelos acadêmicos do curso de Matemática e Estatística da Unir e voluntários da Estácio de Ji-Paraná. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros atuam também no apoio e logística do monitoramento do tempo e resgate.
Serão mais de duas mil edificações identificadas em áreas de riscos e alagamentos no município, que atingem cerca de 600 pessoas diretamente. A programação é reaplicar, a cada dois anos, a pesquisa para a atualização dos dados e manter os procedimentos preventivos pela pasta da Assistência Social.
Texto: Gabriela Suematsu
Fotos: Talita Luana