Uma solenidade com a presença de magistrados(as) e servidores(as) na manhã desta segunda-feira, 8, marcou a inauguração de novo espaço físico da Central de Processos Eletrônicos do Primeiro Grau (CPE1G), no Fórum Geral César Montenegro. A unidade, subordinada à Corregedoria-Geral da Justiça, teve seu papel ressaltado pela administração para o alcance de metas e aperfeiçoamento da prestação jurisdicional.
Localizada nos 6 e 7 andar do prédio, a unidade conta com expressiva força de trabalho, mais de 500 pessoas, para otimizar o cumprimento das decisões judiciais, por meio da centralização das atividades cartorárias com procedimentos e fluxos de trabalho padronizados e por isso, foi necessária a adequação do espaço, o que foi feito por meio de uma reforma.
Atualmente, a CPE processa feitos (processos eletrônicos) de 90 varas migradas de forma integral totalizando um acervo de 352 mil processos, tanto da comarca de Porto Velho quanto do interior, sendo 56.147 processos criminais, 209.035 cíveis e 89.260 da competência dos Juizados Especiais.
A cerimônia de inauguração, com direito à desenlace da fita inaugural, também contou com um momento de homenagem aos servidores que estiveram à frente da unidade e entrega de premiação à arquiteta responsável pelo projeto, Rhuana Ribeiro.
Em discurso, o presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel Filho reafirmou o compromisso do Judiciário com a eficiência, destacando que a unidade simplifica procedimentos, mas também promove uma justiça mais célere e equitativa. “O espaço foi projetado para ser moderno e inclusivo. Evidencia nosso compromisso em fortalecer um ambiente de trabalho acolhedor, convidativo e instigante, que respeita e valoriza a diversidade e a dignidade de todos os servidores”, declarou. O projeto foi apresentado pelo juiz secretário-geral do TJRO, Rinaldo Forti, que ressaltou o empenho da administração para garantir ambientes de trabalho acolhedores, acessíveis e adequados.
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Gilberto Barbosa também destacou a atuação da CPE, que tem sido referência para diversos tribunais brasileiros. “Essa central para além de significar singela modernização é resultado tangível do nosso compromisso com a eficiência, transparência e acessibilidade ao sistema de Justiça”, finalizou.