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quarta-feira, dezembro 18, 2024

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Produção de inhame se expande em Rondônia

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O Governo de Rondônia, por meio da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO), tem trabalhado no fomento da cultura do cará no estado. Do eixo da rodovia BR-429, local onde concentra-se a maior produção, o cultivo já se espalha em plantios nas regiões do Abunã, distrito de Porto Velho, e do Vale do Jamari. Sua safra em grande parte é vendida para a região Nordeste brasileira.

Segundo a Emater, o cará rondoniense abastece comerciantes da Região Nordeste, principalmente no período de entressafra nos estados do Ceará, Paraíba e Pernambuco. A raiz é utilizada, inclusive, para cumprir compromissos regulares de exportação a alguns países europeus e aos Estados Unidos.

Conforme a Emater, a realidade desse tubérculo em Rondônia evidencia o crescimento da área plantada. Segundo o engenheiro agrônomo José Edny de Lima Ramos, no ano passado, foram colhidas 15,1 mil toneladas.

A área plantada com esse tubérculo cresceu, alcançando  798 hectares em 2020, quando foram colhidas 15,1 mil toneladas, informa o agrônomo.

Conforme o levantamento realizado pela Emater, Machadinho d’Oeste e São Francisco do Guaporé têm 150 hectares de lavouras de inhame, cada um; São Miguel do Guaporé e Seringueiras, 100 ha cada; Alto Paraíso, 79 ha; Theobroma, 26 ha; Guajará-Mirim, 23 ha; Costa Marques, 20 ha. São os principais produtores.

O trabalho de orientação e assistência realizado pela Emater aos produtores estão refletindo em resultados positivos, principalmente para pequenos agricultores cuja mão de obra se limita à família. Apesar da pandemia de covid-19, o governo de Rondônia deu continuidade ao fomento e disseminação do cultivo do inhame no estado.

CARÁ x INHAME

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De acordo com o engenheiro agrônomo José Edny de Lima Ramos, há anos a população consumidora trata o cará e o inhame como se fossem o mesmo alimento.

De fato, eles são bem parecidos, mas a predominância em Rondônia, segundo ele, é o cará mais “cabeçudo”. Das espécies, o branco e o roxo são muito cultivados no estado. O cará pertence a família Dioscoreaceae, que inclui cerca de seis gêneros e 870 espécies.

COMÉRCIO

O cará atraiu o interesse de produtores familiares, justamente, por causa da maior lucratividade em pequenas áreas, aliado à abertura de novos mercados consumidores. Semanalmente, a Emater realiza uma pesquisa de preços pelo Sistema de Gerenciamento da Entidade. No início de agosto, a cotação variava entre R$ 1,90 o quilo em Alvorada do Oeste, R$ 2,60 em Cabixi, R$ 3,60 em Pimenta Bueno, e R$ 3,80 em Cerejeiras.

Segundo o biólogo Ricardo Couto, gerente de conservação da Secretara Municipal do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, há três novas espécies de Dioscoreas, popularmente conhecidas como “cará”, na Região Sudeste, e “inhame” em outras partes do país.
“Apesar de o Brasil abrigar o maior número de espécies de Dioscoreas, aproximadamente 150,  apenas o cará-roxo da Amazônia é consumido de forma sistemática; as outras duas espécies comercializadas são de origem asiática e africana”, ele comentou.

Para Luciano Brandão, diretor-presidente da Emater, o inhame tem atraído a atenção dos produtores familiares há algum tempo, devido sua maior lucratividade em pequenas áreas, aliado à abertura de novos mercados consumidores. “Isso é muito importante, porque nosso produto está conquistando novos espaços no mercado”, salientou.

O Governo de Rondônia, por meio da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO), tem trabalhado no fomento da cultura do cará no estado. Do eixo da rodovia BR-429, local onde concentra-se a maior produção, o cultivo já se espalha em plantios nas regiões do Abunã, distrito de Porto Velho, e do Vale do Jamari. Sua safra em grande parte é vendida para a região Nordeste brasileira.

Segundo a Emater, o cará rondoniense abastece comerciantes da Região Nordeste, principalmente no período de entressafra nos estados do Ceará, Paraíba e Pernambuco. A raiz é utilizada, inclusive, para cumprir compromissos regulares de exportação a alguns países europeus e aos Estados Unidos.

Conforme a Emater, a realidade desse tubérculo em Rondônia evidencia o crescimento da área plantada. Segundo o engenheiro agrônomo José Edny de Lima Ramos, no ano passado, foram colhidas 15,1 mil toneladas.

A área plantada com esse tubérculo cresceu, alcançando  798 hectares em 2020, quando foram colhidas 15,1 mil toneladas, informa o agrônomo.

Conforme o levantamento realizado pela Emater, Machadinho d’Oeste e São Francisco do Guaporé têm 150 hectares de lavouras de inhame, cada um; São Miguel do Guaporé e Seringueiras, 100 ha cada; Alto Paraíso, 79 ha; Theobroma, 26 ha; Guajará-Mirim, 23 ha; Costa Marques, 20 ha. São os principais produtores.

O trabalho de orientação e assistência realizado pela Emater aos produtores estão refletindo em resultados positivos, principalmente para pequenos agricultores cuja mão de obra se limita à família. Apesar da pandemia de covid-19, o governo de Rondônia deu continuidade ao fomento e disseminação do cultivo do inhame no estado.

CARÁ x INHAME

De acordo com o engenheiro agrônomo José Edny de Lima Ramos, há anos a população consumidora trata o cará e o inhame como se fossem o mesmo alimento.

De fato, eles são bem parecidos, mas a predominância em Rondônia, segundo ele, é o cará mais “cabeçudo”. Das espécies, o branco e o roxo são muito cultivados no estado. O cará pertence a família Dioscoreaceae, que inclui cerca de seis gêneros e 870 espécies.

COMÉRCIO

O cará atraiu o interesse de produtores familiares, justamente, por causa da maior lucratividade em pequenas áreas, aliado à abertura de novos mercados consumidores. Semanalmente, a Emater realiza uma pesquisa de preços pelo Sistema de Gerenciamento da Entidade. No início de agosto, a cotação variava entre R$ 1,90 o quilo em Alvorada do Oeste, R$ 2,60 em Cabixi, R$ 3,60 em Pimenta Bueno, e R$ 3,80 em Cerejeiras.

Segundo o biólogo Ricardo Couto, gerente de conservação da Secretara Municipal do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, há três novas espécies de Dioscoreas, popularmente conhecidas como “cará”, na Região Sudeste, e “inhame” em outras partes do país.
“Apesar de o Brasil abrigar o maior número de espécies de Dioscoreas, aproximadamente 150,  apenas o cará-roxo da Amazônia é consumido de forma sistemática; as outras duas espécies comercializadas são de origem asiática e africana”, ele comentou.

Para Luciano Brandão, diretor-presidente da Emater, o inhame tem atraído a atenção dos produtores familiares há algum tempo, devido sua maior lucratividade em pequenas áreas, aliado à abertura de novos mercados consumidores. “Isso é muito importante, porque nosso produto está conquistando novos espaços no mercado”, salientou.

Fonte: Governo de Rondônia

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