Um projeto que foi pensado pelo Diretor Geral do Mini Presídio de Cacoal, Gilberto Santos de Andrade, e pela Promotora de Justiça, Daeane Zulian Dorst, irá utilizar mão de obra de reeducandas da carceragem feminina, para a produção de aproximadamente 15 mil máscaras que as quais serão distribuídas às instituições de segurança pública como SEJUS, PM, BM, PC e as populações carentes da nossa região.
A produção teve início neste sábado, 11 de abril, e a expectativa é a de que sejam produzidas 500 máscaras por dia. Os insumos para a produção foram doados à unidade por alguns empresários e viabilizados pela promotora Daeane.
Conforme apurado por nossa reportagem, as máscaras serão confeccionadas na oficina de costura pelas presas sob a vigilância das policiais penais e após confeccionadas, serão embaladas e esterilizadas pelos profissionais da saúde da unidade. Só após esse processo serão encaminhadas para a doação.
Como retribuição pelo trabalho executado, as apenadas serão beneficiadas com remição de pena. Os coordenadores do projeto afirmam que após o fim da crise da pandemia pretende-se manter a oficina ativa para confeccionar uniformes para os internos de Cacoal.
APELO POR DOAÇÕES DE EMPRESÁRIOS E DA SOCIEDADE
Para que o projeto tenha continuidade, a coordenação do projeto precisa de doações de materiais para confecção das máscaras. Os empresários e demais cidadãos que puderem contribuir, devem entrar em contato com diretor geral da unidade. Além de materiais para confecções de máscaras, a unidade também necessita da doação de materiais de limpeza e higiene para as internas que participam do projeto.
(Da Redação – Jornal Tribuna Popular).