Com o objetivo de apresentar aos diversos setores da sociedade de Rondônia sua Geodiversidade e como ela impacta o desenvolvimento sustentável, econômico e social do estado, o Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) irá lançar o projeto de “Levantamento da Geodiversidade dos Municípios de Rondônia”. O evento será realizado no dia 30 de junho, das 14h às 16h, em Porto Velho (RO).
Os pesquisadores do SGB-CPRM, o geógrafo Marcelo Dantas e o geólogo Amilcar Adamy -autor do projeto-, irão apresentar ao público o produto, que abrange os municípios de Alto Alegre dos Parecis, Alto Paraíso, Cacoal, Espigão do Oeste e São Francisco do Guaporé.
De acordo com Adamy, o projeto vem sendo elaborado desde 2017 e consiste em compartimentar o território municipal em unidades geológico-ambientais, considerando suas limitações e potencialidades, com base nas características intrínsecas das rochas, do relevo, dos solos e das águas. Esta análise integrada do meio físico consiste num valioso instrumento para o planejamento racional do território e para o desenvolvimento econômico sustentável em nível municipal.
“O projeto visa subsidiar o gestor público municipal na tomada de decisões que favoreçam o melhor planejamento, ordenamento e implantação de ações sobre o território municipal, otimizando a aplicação de recursos públicos, a fim de refletir de maneira positiva na qualidade de vida da população local”, destacou.
Ainda segundo o geólogo, o documento lista as características geotécnicas, as coberturas de solos, a migração, a acumulação e a disponibilidade de recursos hídricos. Tudo isso, levando em consideração as vulnerabilidades e as capacidades de suporte à implantação das diversas atividades antrópicas dependentes dos fatores geológicos. Além disso, o documento apresenta estudos e pesquisas referentes à disponibilidade de recursos minerais considerados essenciais para o desenvolvimento social e econômico do estado.
“O lançamento é mais uma oportunidade para o SGB-CRPM consolidar os mapas de Geodiversidade como produtos obrigatórios de agregação de valor aos mapas geológicos e geomorfológicos, conferindo às informações geológicas, além da dimensão econômica, também uma dimensão social ”, concluiu.
(Assessoria de Comunicação / Serviço Geológico do Brasil – Ministério de Minas e Energia)