Mais de 470 casos de acidentes com animais peçonhentos foram registrados em Rondônia de janeiro até o início de maio. Os dados são da Agência Estadual de Vigilância Sanitária. (Agevisa).
Segundo esse levantamento, a maioria dos ataques casos foi com serpentes, como jararacas, surucucus e corais-verdadeiras.
O biólogo Flávio Terassini diz que esses répteis estão aparecendo mais por causa da expansão das cidades dentro do estado. Na última semana, inclusive, ele promoveu um curso para o público que quer entender a importância desses animais tem pra nossa região.
A Agevisa afirma ter registrado um aumento de casos de acidentes com animais peçonhentos nos quatro primeiros meses deste ano. Foram 470, ante 433 no mesmo período de janeiro a abril de 2022.
“Primeiro ponto, a gente tem que observar que mais pessoas indo para áreas de floresta, mais contato com animais. Então muita gente tem celular, acaba tirando foto e aí há acidentes. Agora com a questão do desmatamento aumentando, esses animais vão entrando na cidade em busca de abrigo”, afirma o biólogo.
O que fazer em caso de picada de cobra?
Caso seja vítima de um animal peçonhento, a recomendação é não cortar o local, fazer perfurações ou sucção na pele. O local da picada deve ser lavado com água e sabão, imediatamente.
A vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital. Outra dica importante é não amarrar o local da picada, pois um torniquete pode aumentar o risco de necrosar o membro do corpo e resultar até em amputação.
É importante tentar identificar a serpente (pode ser por foto, se possível), pois isso facilitará para escolha do soro antiofídico a ser aplicado.
Onde ligar
Se for picado por cobra, entre em contato com os Bombeiros (193), com o Samu (192), ou se dirija ao hospital público mais próximo. (G1)