Os estados de Rondônia e Amapá apresentaram percentuais significativamente mais altos de trabalho infantil. Em 2019, a proporção de crianças de 10 a 13 anos em privação intermediária ou extrema chegou a 16,8%, no Amapá, e 12,5%, em Rondônia.
É o que indica a pesquisa As Múltiplas Dimensões da Pobreza na Infância e na Adolescência no Brasil, divulgada hoje (14) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Segundo o estudo, em relação às desigualdades de gênero, meninas, especialmente as adolescentes de 14 a 17 anos, são mais impactadas pelo trabalho infantil do que os meninos. Em 2019, o percentual de meninas em situação de trabalho infantil era de 9,2%, enquanto para os meninos ficava em 2,4%.
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