Em recente reunião no Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), tratou da constituição do Comitê Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais. Com as queimadas associadas ao clima seco do verão amazônico em Rondônia, aumenta a incidência de problemas respiratórios, e em tempos de pandemia da Covid-19, os cuidados devem ser redobrados. A baixa umidade do ar por si só já é um agravante à saúde da população, associada à fumaça das queimadas o quadro só tende a piorar.
Preocupado com essa situação, o secretário da Sedam, Marcílio Leite Lopes, e o coordenador de Educação Ambiental (Ceam), Fábio França, se reuniram com o coronel Demargli da Costa Farias do CBMRO e a diretora da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), Ana Flora Camargo, para colocar em prática os objetivos do Comitê. A criação do Comitê Estadual de prevenção e Combate a incêndios Florestais está prevista no Decreto nº 11054, de 28 de maio de 2004.
A instauração do Comitê, visa reduzir o risco de desastres relacionados a incêndios florestais, bem como suas consequências ao meio ambiente e à qualidade do ar. A atuação baseia-se de forma preventiva em combates, com prioridade imediata aos sinistros no entorno das Unidades de Conservação.
FOCOS DE CALOR
Em Rondônia a relação entre desmatamento e queimadas se torna clara ao ser analisado o mapa de densidade do número de focos de calor do Estado em 2019. Este mapa de densidade comprova a correlação desmatamento x focos de calor, uma vez que 68% dos focos de calor do Estado se concentram em apenas seis municípios (Porto Velho, Nova Mamoré, Candeias do Jamari, Machadinho D’Oeste, Cujubim e Buritis). Não por acaso, estes mesmos municípios são responsáveis por 65% do incremento anual de desmatamento.
A Coordenadoria de Educação Ambiental vem realizando ações preventivas e de conscientização em todos os municípios do Estado. (SecomRO)