Pelo quarto ano consecutivo o estado de Rondônia registrou queda no número de nascimentos, segundo levantamento da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), com base nos registros de nascimentos realizados nos 67 Cartórios de Registro Civil existentes no estado.
Neste ano de 2021, conforme dados coletados até este sábado (25), Rondônia emitiu 24.293 registros de nascimento. O número está 13% abaixo do registrado no ano de 2018, quando nasceram 28.065 bebês no estado.
Os dados da Arpen mostram que a queda no número de nascimentos começou em 2019, ou seja, quando ainda não havia pandemia de coronavírus (veja no gráfico abaixo).
Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, repositório de estatísticas dos atos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).
O número de nascimentos registrados em 2021 ainda pode se alterar, assim como a variação da média anual, uma vez que os prazos para registros chegam a prever um intervalo de até 15 dias entre o nascimento e o lançamento do registro no Portal da Transparência.
Cidades com mais nascimentos em 2021
Neste ano, a cidade de Ouro Preto do Oeste se destacou entre as que mais tiveram registros emitidos para nascimentos de bebês.
O município ouro-pretense, que é o 12° mais populoso do estado, ficou em 6° lugar no ranking das cidades com mais nascimentos.
Veja abaixo o ranking dos nascimentos nas cidades de Rondônia:
- Porto Velho: 8.158
- Ji-Paraná: 1.976
- Ariquemes: 1.672
- Vilhena: 1.666
- Cacoal: 1.539
- Ouro Preto do Oeste: 875
- Guajará-Mirim: 864
- Jaru: 756
- Buritis: 712
- Pimenta Bueno: 663
Ministro Andreazza e Castanheiras foram as duas cidades que tiveram menos registros emitidos, sendo 15 e 16 nascimentos, respectivamente.
Nomes mais registrados
Em Rondônia, os nomes mais registrados em 2021 foram Miguel (com 288 registros) e Laura (com 186).
É o segundo ano consecutivo que Miguel aparece no topo do ranking. Já o nome Laura aparece pela primeira vez no topo em dois anos. (G1)