De acordo com Tábua de Mortalidade, divulgada anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rondônia apresenta uma taxa de mortalidade infantil de 18,8 para cada 1000 nascidos vivos. A taxa é a segunda pior do país, ficando atrás apenas do Amapá (22,6) e um pouco a frente do Maranhão (18,6).
As melhores estimativas de vida para recém-nascidos estão no Espírito Santo (7,8 para cada 1000 nascidos vivos), Paraná (8,2) e Santa Catarina (8,4). A taxa brasileira é de 11,9. A divulgação mostra também que a expectativa de vida dos brasileiros aumentou 31,1 anos entre 1940 e 2019.
Em 1940, os brasileiros viviam em média 45,5 anos, sendo que as mulheres tinham uma expectativa de vida 5,4 anos a mais que os homens: 48,3 anos contra 42,9. Já em 2019, a média brasileira foi para 76,6 anos e as mulheres aumentaram a diferença em relação aos homens. Enquanto a expectativa de vida das brasileiras é de 80,1 anos, a dos brasileiros é de 73,1. As mulheres têm expectativa de vida maior que os homens em todas as Unidades da Federação do Brasil.
As maiores diferenças foram constatadas em Alagoas (9,5 anos a mais para as mulheres), Bahia (9,2 anos) e Piauí (8,6 anos). As menores diferenças foram identificadas em Roraima (cinco anos), Amapá (5,2 anos) e Minas Gerais (5,7 anos). Uma mulher rondoniense vive em média 6,7 anos a mais que um homem.
Em relação à esperança de vida ao nascer, Rondônia tem a terceira menor expectativa. A média do estado é de 71,9 anos, sendo que a expectativa de vida das mulheres é de 75,5 anos e dos homens é de 68,8 anos. Quem nasce em Santa Catarina tem a melhor expectativa de vida: 79,9 anos em média.
Pela divulgação, foi possível constatar ainda que as treze menores expectativas de vida estão em estados das Regiões Norte e Nordeste: Maranhão (71,4 anos), Piauí (71,6 anos), Rondônia, Roraima (72,4 anos), Amazonas (72,6 anos), Alagoas (72,7 anos), Pará (72,7 anos), Sergipe (73,4 anos), Paraíba (74,1 anos), Bahia (74,2 anos), Tocantins (74,2 anos), Ceará (74,5 anos) e Amapá (74,7 anos). O Acre fica na 15ª posição, com uma taxa de 74,8 anos.
(Amabile Casarin / Analista Censitária – Jornalismo)