Para mobilizar a sociedade sobre o tema da adoção, neste ano, o Poder Judiciário de Rondônia traz à tona quatro histórias de mães e pais que adotaram e compartilharam suas vivências durante o processo de adoção.
A campanha também conta com o engajamento nas redes sociais. Seguidores dos canais do TJRO participaram enviando perguntas sobre o tema. Magistrados, magistradas, assistentes sociais e psicólogas do Juizado da Infância e da Juventude responderão todas as perguntas durante a semana da adoção que ocorrerá entre os dias 25 e 28 de maio.
Em Porto Velho há 6 unidades acolhedoras, sempre com rotatividade imensa: Lar do Bebê (0-6 anos), Cosme e Damião (7-11 anos), Casa Moradia (12-17 anos, meninas), Casa Juventude (12-17 anos, meninos); Casa Lar Suelen, de Candeias (0-17 anos); e Casa Ana Teresa Capelo, para pessoas com paralisia cerebral (ONG vinculada à Casa Família Rosetta).
O Brasil possui, atualmente, 4.962 crianças para adoção, e 32.968 pretendentes na fila de espera. Em Rondônia, o número de crianças e adolescentes disponíveis para a adoção são 23, e 239 pretendentes à adoção. Mas por que ainda há crianças que não foram adotadas? A magistrada que responde pelo Juizado da Infância e da Juventude, Kerley Regina Alcantara, explica que grande parte dos pretendentes à adoção quando buscam o Juizado estão à procura de crianças que se enquadrem em seus desejos e expectativas, o “filho ideal”, e – na maioria das vezes – procuram a faixa etária no máximo de 2 anos. Mas a realidade das crianças que estão nos abrigos são de crianças com idade superior a 3 anos.
“O abrigamento de crianças em unidades acolhedoras ocorre pelos mais diversos motivos, tais como abandono, negligência, maus tratos, abusos, violências dentre outros. É uma medida de proteção da criança, mas a permanência por longo período não deve ser uma prática e pode ferir um direito básico: o direito da criança e do adolescente ao convívio familiar. Por isso, cerca de 10% são disponibilizados por decisão judicial, para a adoção, sempre depois de todas as tentativas de restabelecimento dos laços familiares. Deve ser, portanto, a última alternativa”, ressaltou a magistrada.
Histórias
Todas as histórias serão divulgadas no instagram @Tjrondonia, no facebook e no canal do Youtube TJ Rondônia.
Andreia Nogueira tem 46 anos, é advogada, mãe da Gabriela e da Maria Eloah. A espera da chegada da primeira filha demorou 4 anos. A segunda chegou recentemente, no início da Pandemia. Uma de suas filhas tinha problemas de saúde e passou por cirurgias.
Carla sempre escolheu adotar, mas não imaginava que seria tão rápido. Seus filhos chegaram durante a pandemia. Ela e o marido adotaram dois irmãos, uma menina com 4 anos e um menino recém-nascido.
Luiz e João moram no Rio de Janeiro, e o processo de adoção aconteceu em Rondônia. Adotaram logo gêmeos. É a primeira família na escola de seus filhos formada por dois pais, com filhos adotados. O casal conta que nunca passou por preconceitos por serem uma família homoafetiva.
Alysson se emociona muito quando fala sobre a sua filha. Sempre quis ser pai e adotou uma menina de 8 anos de idade. Para ele, a adoção significa construir o amor juntos.
Para conhecer um pouco mais sobre essas histórias é só ficar atento às nossas publicações nas redes sociais.
(Assessoria de Comunicação Institucional)