O pagamento emergencial já foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e segue sua tramitação normal, onde aguarda votação
BRASIL – O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) reivindicam o pagamento de um 14º salário emergencial no final do ano para conseguir equilibrar as contas. Isso porque a maioria deles mantém o sustento da família.
Nesta semana, o Sindnapi encaminhou um documento ao Congresso Nacional, cobrando uma posição para que o décimo quarto (14º) salário emergencial de aposentados e pensionistas seja pago excepcionalmente este ano.
O pagamento emergencial já foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e segue sua tramitação normal, onde aguarda votação. Para pressionar pelo pagamento, o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) encaminhou ofício ao deputado Rodrigo Maia, presidente da Casa.
“Além de amparar os mais vulneráveis, o 14º salário injetaria milhões na economia em todos os municípios do país, que sofrem forte crise devido à pandemia”, avalia João Inocentini, presidente do Sindnapi.
A implementação do 14º salário aos aposentados e pensionistas ampararia socialmente cerca de 10 milhões de cidadãos economicamente ativos que perderam o emprego com a crise e passaram a depender da ajuda de familiares beneficiários do INSS, avalia o Sindnapi.
Benefício ajudaria municípios
O décimo quarto dos aposentados, segundo o Sindnapi, seria essencial para movimentar as economias de 64% dos municípios, que dependem da renda beneficiários do INSS, segundo levantamento da Previdência.
“Vários segmentos da sociedade receberam o justo amparo do governo, porém, os aposentados e pensionistas ficaram de fora. Isso não é razoável”, critica João Batista Inocentini, presidente do Sindnapi.
De acordo com Inocentini, a implementação do 14º salário emergencial, além do caráter humanitário, seria também uma medida para preservar a economia, principalmente dos médios e pequenos comércios, responsáveis por milhões de empregos no país.