O tratamento que a “imprensa”, a Justiça e os parlamentares alinhados à esquerda dão ao deputado Janones deixa claro que não há o menor interesse em combater as “fake news”, tampouco o “discurso de ódio”.
O objetivo claro é utilizar esse subterfúgio para censurar e perseguir a direita.
O próprio Janones confessou, em livro, que mentiu para “desestabilizar” Bolsonaro, durante a campanha eleitoral. Foram várias outras mentiras, como impulsionar a mentira sobre um vídeo pornô envolvendo o deputado Nikolas Ferreira. Ele também gravou um vídeo sugerindo que Bolsonaro tinha feito um pacto com maçons, entre outros absurdos, como afirmar que Roberto Jefferson era coordenador da campanha de Bolsonaro.
Por produzir desinformação sistemática, ele foi festejado pela militância de redação, que chegou a cunhar o termo “janonismo cultural” para dar um ar de legitimidade ao comportamento imoral do deputado.
Recentemente, o ministro Flávio Dino suspendeu o julgamento de uma ação em que Janones foi acusado por Bolsonaro de calúnia, por ter chamado o ex-presidente de “assassino”, imputando-lhe responsabilidade pelo atentado em uma escola de Blumenau, em 2023.
Cristiano Zanin, ex-advogado pessoal de Lula que foi alçado ao Supremo, votou contra o recebimento da denúncia, alegando que Janones estaria protegido pela imunidade parlamentar.
Fica evidente que, no Brasil, há dois sistemas de Justiça: um para a esquerda, que pode cometer todo tipo de ilegalidade sem consequências, e outro para a direita, que não pode nem mesmo criticar opositores, sob risco de censura, perseguição e até mesmo prisão.
Leandro Ruschel.
(Fonte: Jornal da Cidade Online)