No final de 2020 um vírus terrível apareceu na China e não demoraria muito para se espalhar pelo mundo. Os países do ocidente, cujos hábitos e costumes são bem diferentes dos costumes do extremo oriente e por isso mesmo propicia um contato de maior proximidade de seus cidadãos, viram as contaminações se espalharem com rapidez extrema. Países como Itália, Espanha, França e Reino Unido, com economia bem fortes e intensa atividade comercial e industrial, viram os casos explodirem. Embora alguns desses países tenham adotado um estrito controle de suas populações, decretando lockdown, não conseguiram êxito em deter o vírus.
O Brasil, a exemplo desses países europeus, teve o mesmo problema no enfrentamento ao vírus. O sistema de saúde pública não estava preparado e não dá para culpar o atual governo, pois ele herdou um país totalmente quebrado pelos últimos governantes, sendo o mais recente a cumprir um mandato inteiro, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), deposta do cargo antes de completar o segundo mandato em razão de pedaladas fiscais, incompetência e a consequente perda de apoio no parlamento.
Agora, que o país está bem perto de atingir meio milhão de mortes por esse vírus, a pergunta é: estaríamos em melhor situação se o PT e não o Bolsonaro houvesse ganhado as eleições? Não é fácil responder a essa indagação, mas talvez não seja muito difícil ao menos colocar a mente para funcionar e olharmos para o que acontece em nossa vizinha Argentina, onde uma espécie de PT governa o país. Lá, ter um governo de esquerda, não foi suficiente para intimidar o vírus. O coronavírus não se importa com quem governa um país e nem se o governante é polido e cuidadoso em suas palavras, ou se fala o que vem na telha, como faz Bolsonaro.
Embora o mundo inteiro esteja tendo as mesmas dificuldades do Brasil em vencer o vírus e comprar vacina, cuja fabricação massiva ainda não é suficiente para atender a todos os países, no Brasil temos um agravante: a política suja ao extremo. O número de mortes, embora compatível com o que ocorra em outros países, por aqui a pandemia está sendo usada de forma maciça por apoiadores de Lula, que usam a internet para desmoralizar o atual governante e jogar o número de mortes às suas costas.
O principal político da esquerda do país, o senhor Luiz Inácio da Silva, chegou a dizer que “Ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus”. E por que Lula disse isso? Obviamente porque, com o número de mortes aumentando, é fácil para achar um culpado: quem governa o país. Lula faz isso com a certeza de que, estando o PT no poder, com o seu indicado, o senhor Haddad, seria ele o culpado, com a diferença de que, embora o número de mortes pudesse ser o mesmo – ou maior – poderíamos ainda ter como agravante um PIB negativo de 12 ou 15%, maior do que os 4% negativos de 2020.
Os militantes vão para as redes sociais, com todo o empenho, fazer coro com os políticos do PT de que Bolsonaro é um genocida, culpado da mortandade e por não ter queimado dinheiro comprando vacina de laboratório não confiável e que só queria lucrar com a desgraça alheia. O que Lula, a esquerda, e os seus militantes escondem é que a vizinha Argentina, governada por um esquerdista, também teve o mesmo cuidado de Bolsonaro e não saiu por aí comprando vacina a torto e a direito, antes de ela ter sido testada e aprovada no mundo.
É lamentável que, em vez de contar com a solidariedade, as pessoas que perderam entes queridos para um vírus maldito, que surgiu do outro lado do mundo, estão sendo usadas pelos petistas como cabos eleitorais, direta ou indiretamente. Aproveitam-se do sofrimento dessas pessoas e de sua vulnerabilidade, para fazê-las acreditar que a perda de entes queridos é culpa de um governo e não de um vírus maldito. A pergunta é: quem é que sabe a receita para deter o vírus? O mesmo vírus que matou brasileiros, também matou ingleses, americanos, espanhóis, argentinos, peruanos, mexicanos etc. Claro que a saúde está deficitária, mas, decididamente, o número de mortes não tem a ver com o governante.
Hoje, os que acusam Bolsonaro de genocida estariam tentando justificar o mesmo meio milhão de mortes (ou até mais) se o Fernando Haddad fosse o presidente. É muito triste, mas o vírus é a chance de ouro que o PT encontrou para voltar ao poder. É muito fácil atribuir a culpa a Bolsonaro quando se está fora do poder. Temos de nos solidarizar com quem perdeu ente querido. Eu também perdi gente próxima da família. Acho que todo mundo perdeu alguém querido. Isso, no entanto, não é motivo para lançarmos uma acusação infame contra um presidente que, apesar de dizer algumas besteiras, fez o que pode para o Brasil não sair do trilho. O coronavírus não perdoou o Brasil de Bolsonaro e não perdoaria o Brasil se o governante fosse desses que hoje, sem o menor escrúpulo, fazem do coronavírus trampolim para concretizar sua aspiração de voltar ao poder.
Enfim, estamos de acordo de que apenas uma minoria, a dos lacradores, é que consegue ficar em casa por alguns momentos, fazer aglomerações às escondidas e depois, com hipocrisia insana, culpar o atual governante de *genocida*, mesmo sabendo que se outro fosse o presidente, os números seriam mais ou menos iguais, pois o que acontece em todos os demais países do ocidente nos dão a certeza de que a culpa não é de Bolsonaro, mas de um vírus maldito.
Não dá para culpar Bolsonaro pelas milhares de mortes no Irã, França, Itália, Reino Unido, Alemanha, Portugal, Estados Unidos, Argentina, Peru, México, Equador e tantos outros. Comum a todos esses países é que o número de mortes é muito próximo do número do que acontece em nosso país, embora podendo ser nominalmente inferior pela simples razão de que não tem uma população tão enorme como a de nosso país, excetuando, obviamente, a poderosa nação norte americana. Está claro, porém, que tanto o índice de mortandade quanto o de contaminações em todos esses países é basicamente o mesmo de nosso país, podendo ser ligeiramente superior ou ligeiramente inferior apenas em razão do período em que se iniciou sua propagação, curva descendente ou ascendente, que resulta no período de pico ou de achatamento comum em todos os lugares.