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quarta-feira, dezembro 18, 2024

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UNIR empossa reitora Marcele Regina Nogueira Pereira

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A professora Marcele Regina Nogueira Pereira, tomou posse frente ao Conselho Superior Universitário, Consun, como reitora da Universidade Federal de Rondônia, UNIR.

A sessão, que começou presidida pelo agora ex-reitor, Ari Miguel Teixeira Ott e reuniu cerca de 90 pessoas em uma sessão solene online do Consun, de que participaram diretores de todos os campi da UNIR, em sete outras cidades de Rondônia, além de Porto Velho, e professores de toda a universidade, além de representantes de alunos e de técnicos administrativos da universidade.

O senador Marcos Rogério e o reitor do Instituto Federal de Rondônia IFRO, UberlandoTiburtino Leite, também participaram da cerimônia de posse. Na sua fala a nova reitora destacou sua trajetória e principalmente o papel fundamental que a UNIR tem junto à sociedade de Rondônia, para fomentar não apenas o ensino e pesquisa, mas o desenvolvimento local.

A sessão solene do Consun aconteceu a partir das 17h, e como tem ocorrido desde março de 2020, em função da pandemia, foi realizada de modo virtual. Ainda assim, a reitora empossada, além do agora ex-reitor Ari Ott e o vice-reitor Juliano Cedaro estavam no auditória da UNIR-Centro para a transmissão do cargo, que também foi acompanhada presencialmente pelo senador Marco Rogério. O vice-reitor, que está no cargo há pouco mais de um ano, destacou em sua fala os desafios e as mudanças estruturais e de procedimentos que a universidade realizou ao longo de 2020 para seguir suas atividades em meio à pandemia. “Perdemos alunos, e uma professora, mas penso sempre na quantidade de pessoas que foram salvas pelas medidas adotadas pela UNIR” frisou Cedaro.

O professor Ari Ott, ao deixar o cargo, fez um discurso emocionado, em que destacou o trabalho de recuperação da UNIR ao longo da última década, e da reorganização da instituição, de modo a torna-la cada vez mais eficiente e presente na sociedade de Rondônia. “Agora é chegada a hora de uma velha geração, que construiu a UNIR até aqui, deixar lugar para os jovens que vão conduzir a universidade adiante”, disse o agora ex-reitor em seu discurso. Ao fim Ari Ott relembrou sua trajetória pessoal, tendo chegado em Rondônia em 1983, já na UNIR, e o processo de consolidação da instituição.

Finalmente a nova reitora da UNIR, que começou sua fala pedindo um minuto de silêncio em memória dos negros e negras mortos por violência racial diariamente no Brasil, também relembrou sua trajetória pessoal e acadêmica, frisou os desafios que enfrentará desde o início de sua gestão e os compromissos que pretende cumprir ao longo dos próximos quatro anos. Dentre os desafios o maior, que também é o mais imediato, é a manutenção das atividades da universidade em meio à pandemia.

Segundo Marcele Pereira, a prioridade é garantir a segurança sanitária da comunidade acadêmica, e as condições para a oferta de atividade didáticas, de pesquisa, extensão e administrativas de modo remoto. “Voltaremos em breve, e até lá devemos preservar a saúde de alunos, professores e técnicos administrativos. Essa deve ser a prioridade”, disse a nova reitora da UNIR.

Sobre os compromissos para a sua gestão, a reitora empossada foi veemente ao indicar que a ampliação da aproximação da universidade com a sociedade de Rondônia é prioritária. Marcele Pereira denominou a sua gestão “Unir Sociedade”, indicando que a atenção aos estudantes e às relações com instituições públicas e privadas de Rondônia, além do estabelecimento de metas e ações claras para a universidade, é ponto fundamental de sua gestão. “Para que possamos dar saltos maiores é necessário que a UNIR se conheça melhor. É preciso ter dados fidedignos para produzir alternativas aos desafios que se impõem à nossa universidade, e utilizar melhor os recursos que temos. É preciso investigar em captação para avançarmos nas conclusões de obras e equipamentos”, projetou a nova reitora.

Sobre os princípios para a gestão, destacou: “Temos que garantir uma ampla frente democrática em defesa da dignidade humana, aspecto que deve pautar a formação acadêmica e profissional, já a sociedade carece não apenas de profissionais e técnicos competentes, mas de pessoas dispostas a promover a justiça social”.

Fonte: Sandro Colferai – [email protected]

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