Vacinação em crianças acima de 6 meses começa nesta quarta

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A vacinação contra a Covid-19 em crianças com comorbidades, com idade acima de 6 meses até menores de 3 anos (2 anos, 11 meses e 29 dias), será iniciada nesta quarta-feira (30), nas unidades básicas de saúde (UBSs) Dom Bosco (1º distrito) e L1 Maringá (2º distrito). Para evitar o desperdício de doses, a Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), irá promover o atendimento por ordem de chegada, às quartas, das 8h às 11h e das 14h às 17h.

Podem receber o imunizante as crianças com anemia falciforme, arritmia cardíaca, cardiopatia congênita, cardiopatia hipertensiva, cor-pulmonale e hipertensão cardiopulmonar, cirrose hepática, doença neurológica grave, doença cerebrovascular, diabetes mellitus, dispositivos cardíacos implantados, doença renal crônica, doenças reumáticas imunomediadas, doenças da aorta dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas.

Hipertensão arterial estágio 3, hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão alvo, hemoglobinopatias graves, hipertensão arterial resistente (HAR), hipertensão pulmonar, imunossuprimidos, insuficiência cardíaca (IC), miocardiopatias e pericardiopatias, obesidade mórbida (IMC>40), pneumopatias crônicas graves, próteses valvares, síndrome de down, síndrome coronarianas e valvopatias também estão na lista de comorbidades.

Para engajar a população, os agentes comunitários de saúde (ACSs) realizarão busca ativa, identificando as crianças que se encaixem nas comorbidades previstas no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.

“Nossa intenção é evitar o desperdício de doses e garantir que o maior número de crianças possa ser atendido. Pedimos para que os pais e responsáveis levem seus filhos às salas de vacina, para que eles fiquem protegidos contra a Covid”, alertou Marlene Alencar, diretora da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Departamento de Atenção Básica (DAB).

A imunização desse público será realizada com o primeiro lote, com cerca de 250 doses, da vacina Pfizer Baby, destinada ao município pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa). Para a aplicação, é preciso que o responsável legal leve um documento médico oficial que comprove a comorbidade da criança.

“Além dos documentos pessoais das crianças, preferencialmente o CPF ou o cartão do SUS, é necessário apresentar o laudo que comprove a comorbidade para que possa ser realizada a vacinação”, explicou a enfermeira responsável técnica da Divisão de Imunização da Semusa, Cristiane Della Libera.

FOTOS: Arquivo CCS

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